03 abril, 2008

VAMBORA, VAMBORA; TÁ NA HORA VAMBORA, VAMBORA...

(foto: Mário Oliveira)
São Paulo, 02 de Abril de 2008.

Os caminhoneiros que passam por São Paulo não possuem o menor respeito pelas pessoas que aqui vivem. Tomam por suas todas as ruas e avenidas por onde passam.

Não respeitam as demarcações de trânsito, quando existem, reiteradamente fecham cruzamentos importantes, como prova cabal do desrespeito que vai adiante do trânsito. Pertence à esfera da cidadania.

Danificam as vias públicas pelo peso e os viadutos pela altura.

Sim, há também os escapamentos, sem qualquer regulagem, borrifando fumaça tóxica para dentro do meu pulmão.

Provocam acidentes gravíssimos, atropelam motoqueiros e pedestres. Fogem, a três por hora, engarrafados na Avenida Bandeirantes, de uma mulher solitária, entre carros e pistas. Que ousa reclamar da raspagem lateral que seu veículo sofreu.

Do alto de suas cabines de comando, sentados no barulho do motor, não se dão nem ao trabalho de fechar o vidro.

Restringir o uso de caminhões aos horários da madrugada aliviará certamente o trânsito de São Paulo. Desagradará, entretanto, os comerciantes que precisarão escalonar turnos para recebimento das mercadorias.

Um possível crescimento na oferta de empregos seria possível e muito provavelmente positivo.

Porém as madrugadas serão muito mais barulhentas. Haverá um número maior de congestionamentos à noite. Como também de acidentes.

As regiões vizinhas aos grandes centros de distribuição ou recebimento de mercadorias sofrerão grande impacto em seus ritmos de vida. Não estou falando do barulho infernal dos apitos que disparam quando os caminhoneiros engatam a marcha ré. Apito que dura toda a manobra. Que o diga o Marcelão!

Seria interessante estudar a viabilidade de receber mercadorias em postos, para redistribuição através da utilização de veículos menores. Evidentemente, levando em consideração as necessidades de cada empresa.

Cooperativas funcionariam bem.

Mas isso é só pitaco de quem não entende muito da coisa. O fundamental desta canetada é o desrespeito dos caminhoneiros para com os cidadãos de São Paulo.

Caso a CET, servisse para algo diferente de aplicar multas a automóveis, rogaria seu auxílio. Entretanto não enxergo a competência que este órgão precisaria ter.

Por fim a administração pública.

É inaceitável, que medidas de planejamento nunca tenham sido providenciadas, no sentido de poupar a estes caminhoneiros, o pesadelo de passar por dentro da cidade de São Paulo, apenas por que não é possível contorná-la.

Não vim aqui falar de rodo-anel. Indecente, caro, lento, ralo de finanças, trunfo eleitoral, agora, via pedagiada!


A má administração pública;

Incompetente, corrupta e omissa permite que a cidade de São Paulo mergulhe de cabeça no Tietê.

01 abril, 2008

31 DE MARÇO.


31 DE MARÇO.


Não há tempo a perder no resgate do que se camufla. Não há falta de tempo que obstrua. Nem ignorância endêmica que promova e desestimule.


Hoje sem dúvida alguma é preciso falar da DITADURA. Do golpe sujo e covarde contra nosso futuro.


O pouco que somos vem do que a ditadura não destruiu!


DITADURA NUNCA MAIS.


Não acredito nas armas,

Não acredito nas instituições,

Não acredito na força bruta,

Não acredito no sonho, tampouco no pesadelo!


Acredito no caráter!


Obrigado Antônio Carlos pela inspiração, não perca,



Obrigado Cláudio pelo caráter.