23 maio, 2007

A alma do negócio.

(foto: Mário C. de Oliveira)

São Paulo, 12 de Janeiro de 2007.

Ouço nas ruas, nas filas dos bancos, humildes a espera dos ônibus reclamando sobre a proibição de utilização de mídia exterior, através da utilização de painéis publicitários. Aqueles gigantes e horrorosos das Faculdades Radial ou do ¨breganejo¨ Daniel de cuecas Mash.

Não! Calem-se! Se há algo que este prefeito insignificante fez de bom, foi esta lei! Fora com o pavor publicitário que nos assola!

-Mas onde vai ter propaganda agora? Só na Internet?

Que os relógios da cidade estampem gravuras de pintores em seus painéis e que a empresa responsável assine o anúncio, valorizando o institucional.

Radicalizo, fora com todos os letreiros e faixas. Quero ver as fachadas, quero saber se os arquitetos e engenheiros de hoje, são capazes de criar uma cidade harmônica e bela.

Os pontos de ônibus com trechos de poesia ou contos, com a assinatura do patrocinador. Nas praças, réplicas de esculturas envolvendo pequenas árvores e a assinatura do mantedor.

Fora com o feio, fora com a ocupação do horizonte público pelo dinheiro privado.

Para que São Paulo seja mais horizonte e menos privada.

2 comentários:

Prof Toni disse...

desistiu?

Prof Toni disse...

e aí, vai deixar o blog falecer?