17 setembro, 2006

OS NÚMEROS DE SCHUMMI



São Paulo, 3 de Maio de 2006.

O que farei agora, jornalisticamente será desinformação. Entretanto, a intenção aqui, não é criar um compêndio sobre F1.
Algumas particularidades do circo da fórmula um são mensuradas de maneira a registrar as grandes marcas. Vamos a elas!
A maior de todas faz referência ao número de títulos mundiais conquistados. Cresci acreditando ser impossível, em uma época tão competitiva, que um piloto fosse capaz sequer igualar a inacreditável marca do argentino Juan Manoel Fangio, que nos anos cinqüenta conquistou por cinco vezes o campeonato mundial de F1.

Tomei gosto pela coisa nos anos 80. Acompanhei os três títulos de Piquet, o último dos três de Nikki Lauda, os três primeiros de Prost, sua retirada e posterior retorno, para ganhar com uma Willians, que andava sozinha, seu inimaginável, 4º título. A mesma Willians que conseguiu dar à Mansell, um português que nasceu na Inglaterra (diria papai), seu único título. Vi o de Rosberg, que teria sido de Villeneuve, o bom, se não tivesse morrido. Claro, vi os três de Senna. Estes os vencedores até 93.
A lista dos grandes deve ser acrescida do escocês Jack Stewart, tricampeão na década de 70, alardeado aos quatro cantos, que claro, não vi correr.

Com a morte de Airton em 94, desinteressado me afastei, e os números que seguirão certamente não terão a mesma precisão dos anos 80.

Em 95 e 96 o bicampeonato do alemão faz a alegria de quem aprecia o talento vencendo aquela Willians lá. No ano seguinte Schumi se transfere para a Ferrari, iniciando um projeto que tiraria a equipe italiana do jejum de 22 anos sem títulos. Vencendo com a equipe de Maranello os campeonatos de 2000, 2001, 2002,2003 e 2004, tornando-se heptacampeão mundial!

Descarto todos os pilotos que o Galvão Bueno achou ótimos, incluindo, Mansell, Rosberg, o bicampeão, 98-99, Mika Hakkinen, Villeneuve (97) o ruim e outros tantos, se salva apenas o campeão do ano passado, Fernando Alonso, inferior a Schumacher, mas com talento para alcançá-lo, ou quase, ao longo dos anos.

Schumacher é piloto da história que mais pontuou; que liderou mais voltas, que fez mais voltas mais rápidas, que mais subiu ao Podium. Piloto que superou já de longe as inalcançáveis 51 vitórias de Prost, as 41 de Senna, as 31 de Mansell e as 27 de Stewart, tem mais de 80.
Há dois domingos atrás igualou o último recorde que ainda não era dele, 65 Pole Positions de Airton Senna, ambos com o dobro das 33 de Jim Clark (o último dos gigantes a entrar no texto).
Os números do alemão impressionam, nas pistas ainda hoje até onde poderá chegar? Até onde teria chegado se tivesse dividido com Senna s disputas nas pistas por mais alguns anos?

Impossível precisar, certo está, que na frieza dos números da fórmula um, o número 1, tem dono, e ele é Alemão.

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