25 setembro, 2006

SE O PARREIRA FOSSE EU...



São Paulo, 12/06/2006

Iria falar sobre a Seleção Brasileira, gostaria de remeter aos amigos que sempre me ajudam a pontuar o assunto.

A primeira estilingada, teria vindo não fosse a perspectiva de não poder mandar pela internet, na época do corte do jogador Edmilson. Diria que o Parreira começou a perder a Copa ali ao levar o volante Mineiro apenas para amenizar as cobranças vindas da imprensa paulista. Por coerência, deveria ter chamado Julio Baptista ou Edu. Vou falar.

Passou, eu estaria errado, porque o Brasil deve perder a Copa por outros motivos.

Esta talvez seja a Seleção mais “estrelinha” da história do futebol brasileiro, fruto da exploração comercial, da exposição e da utilização da mídia.

Afinal, defendi nos últimos anos a não convocação de Roberto Carlos, Cafu e Ronaldo, ainda que não estivesse questionando-os tecnicamente e sim porque enquanto Cafu já tem um bom substituto, embora jogue melhor no esquema 3-5-2 do que no 4-4-2 da Seleção. As outras duas figuras aproveitam para viver deliciosamente os castelos que construíram. Esta medida teria permitido o desenvolvimento e o empenho de outros atletas que motivados poderiam ocupar estes lugares.

Nosso centro-avante tem bolhas nos pés, provocadas por sua chuteira milionária. Tem febre provocada por uma balada até a madrugada no dia de folga, é verdade.

Parreira teria criado a condição para escalar quem quisesse porque hoje não lhe é permitido deixar estes três fora do time.

Em meu time, Gilberto Silva seria o primeiro volante e Juninho Pernambucano não ficaria de fora ao lado de Kaká. Deixo para vocês a escalação do quarto homem no meio campo que poderia ser Emerson, jogando como na Juventus, Zé Roberto, meu escolhido, Robinho recuado, Ricardinho...

O certo é que em minha seleção hoje a dupla de frente seria Ronaldo, melhor tecnicamente, mas prontamente substituível por Adriano e Ronaldinho Gaúcho, jogando como quiser.

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