09 junho, 2010

Quando criança eu amava a seleção brasileira


São Paulo, 12 de Maio de 2010.

Quando criança eu amava a seleção brasileira

A ignorância fantasiada de arrogância não chega a ser um problema ou um conflito existencialista para quem vai falar a analfabetos, jornalistas de segunda classe e seus adoradores. Recuso-me a aceitar a argumentação encomendada ao curso para falar em público do publicitário idiota. Vazio, evasivo, demagogo, patético.

Minha crítica não vem da mesma trincheira do jornalista calhorda que tem participação no passe do craque babaca e malandrinho. Que usa seu microfone para favorecer seu clube e prejudicar o meu.

Sou apenas o brasileiro sem voz que não engole mais uma sociedade que repete o discurso raso, avalia o mundo através de seu umbigo e utiliza como referência, o medíocre. O doente alucinado por futebol, desde criança, que não vai aceitar a conclamação, de que eu “tenho que ir com nós” do técnico Dunga, caso contrário, não serei um bom brasileiro.

Eu não vou com nós não senhor!

Kleberson, Júlio Batista, Josué, Michel Bastos e Grafitti na seleção são uma indecência. Ronaldinho Gaúcho, Roberto Carlos, Alex e ou Ganso e até o goleirinho que ajoelha, jogam nesse timeco com um pé nas costas.

Embora sejamos costumeiramente cortejados pela sorte e favorecidos pela arbitragem, continuo acreditando que não passaremos sequer da primeira fase. Dadas as circunstâncias, torcerei cada vez mais enfurecidamente para quer isso aconteça. Porque o Dunga, não sabe nada de bola, nunca soube.

Dunga não sabe o que é o drible. Dunga conhece o drible pelo avesso. Não sabe o que é poesia. Emblemático. O Joaquim Silvério dos Reis, o Jânio Quadros do futebol brasileiro, o destruidor do talento alheio, é nosso comandante na copa do Mundo. A era Dunga, sinônimo do mais feio futebol praticado pela minha seleção, está de volta.

Batam palmas os idiotas. Eu sou Costa do Marfim, Gana e Nigéria e não abro.

3 comentários:

republicanismos disse...

Caro Marião, primeiro saudações afetuosas de seus amigos maringaenses! Segundo que seu blog continua bem legal, principalmente pela referência a família (algo que faltava nos primódios).
Agora me responda: futebol é uma espécie de arte (como a pintura e a escultura), uma competição, que você faz das tripa coração para ganhar e depois olhar para os outros com cara de esnobe, ou, por fim, um misto de ambas? 82 foi arte e sonho, logo transcendental. Como um quadro de Boticelli para se ficar sempre admirando. 58 foi sonho, arte e competição. 94 não foi nada. 2010 será no máximo competição, mas não sonho. Acho que é isso.

Flora disse...

Fuetbol é business. Apenas isso. Queria juntar um grupo de pessoas para vender bandeirinhas, cornetas e tudo mais que tivesse o simbolo do brasil nas vesperas da eleição. É fácil vestir a camisa e fechar o comercio para ver o Brasil, o time que cujo ingresso é o mais caro do mundo...
Na hora de escolher o menos pior... não existe nada em comum entre as pessoas.
Alguem topa vender bandeirolas na primavera?
Um beijo primo,
saudades.

Mário disse...

Eu topo vender bandeirolas na primavera, prima Flora, sempre.
Beijos e saudade.