São Paulo, 20/03/2006 (apud 16/03/2006).
Dando continuidade ao clima nostálgico do escritor que não escreveu, quinta-feira que passou, hoje é segunda, Priscilla, minha metade mais brava, trouxe-me um presente inesquecível.
Para quem ainda desconhece um dos sentidos mais generosamente tratado por mim, é o paladar. Ainda garoto, aprendi na mesa de casa a valorizar cada saborzinho diferente em cada almoço e jantar. Embora as dificuldades financeiras fossem grandes, todo esforço era revertido em uma excelente alimentação. Naquela mesinha amarela, da cozinha de flores amarelas, fui introduzido ao mundo da gastronomia.
Hoje, garfadas e garfadas mais sábio, meu prazer aguça a saliva toda a vez que pronuncio a palavra de origem japonesa SASHIMI. Isso mesmo; sou um devorador de peixe cru.
Via de regra, as pessoas preferem o salmão, de cor maravilhosa e textura inconfundível. Entretanto, eu e os sábios orientais, ainda assim preferimos o atum. Com sua tonalidade vermelho-amarronzada, paladar e maciez incomparáveis é a picanha mal passada dos sashimis.
Originalmente em São Paulo, e não Brasil, pois aqui está toda a referência para o assunto, sem bairrismo nem frescura, estes dois peixinhos eram acompanhados de um terceiro, menos famoso, que variava no máximo entre um ou dois tipos de peixe que me fogem à lembrança, desinteressadamente chamados apenas de “brancos”. Efetivamente não perdia em descartá-lo em detrimento dos outros dois, porém...
Cerca de três ou quatro anos atrás, descobri uma peixaria oriental no bairro do Ibirapuera, tendo feito lá descobertas incríveis. A maior delas sem dúvida é a anchova defumada, que só não é o título do texto porque o outro nome é mais talhado para tal. Não tentarei descrever sabores, anchova defumada é sensacional para sashimi.
Pois é, na última quinta-feira um gigantesco barco com 800 gramas de peixe cru ancorou na minha cozinha. Eu e meu metadão devoramos atuns, salmões, anchovas e... Serra e carapau. O primeiro com gengibre ralado e cebolinha, o segundo como veio ao mundo menos os espinhos e a pele, é claro. Todos eles, brancos ou quase brancos, deliciosos.
Aos apreciadores mãos à obra, aos reticentes, coragem, paciência e tentem novamente. Garanto valer a pena.
Quinta-feira teve festa e gostosuras no 22. Valeu flor.
Dando continuidade ao clima nostálgico do escritor que não escreveu, quinta-feira que passou, hoje é segunda, Priscilla, minha metade mais brava, trouxe-me um presente inesquecível.
Para quem ainda desconhece um dos sentidos mais generosamente tratado por mim, é o paladar. Ainda garoto, aprendi na mesa de casa a valorizar cada saborzinho diferente em cada almoço e jantar. Embora as dificuldades financeiras fossem grandes, todo esforço era revertido em uma excelente alimentação. Naquela mesinha amarela, da cozinha de flores amarelas, fui introduzido ao mundo da gastronomia.
Hoje, garfadas e garfadas mais sábio, meu prazer aguça a saliva toda a vez que pronuncio a palavra de origem japonesa SASHIMI. Isso mesmo; sou um devorador de peixe cru.
Via de regra, as pessoas preferem o salmão, de cor maravilhosa e textura inconfundível. Entretanto, eu e os sábios orientais, ainda assim preferimos o atum. Com sua tonalidade vermelho-amarronzada, paladar e maciez incomparáveis é a picanha mal passada dos sashimis.
Originalmente em São Paulo, e não Brasil, pois aqui está toda a referência para o assunto, sem bairrismo nem frescura, estes dois peixinhos eram acompanhados de um terceiro, menos famoso, que variava no máximo entre um ou dois tipos de peixe que me fogem à lembrança, desinteressadamente chamados apenas de “brancos”. Efetivamente não perdia em descartá-lo em detrimento dos outros dois, porém...
Cerca de três ou quatro anos atrás, descobri uma peixaria oriental no bairro do Ibirapuera, tendo feito lá descobertas incríveis. A maior delas sem dúvida é a anchova defumada, que só não é o título do texto porque o outro nome é mais talhado para tal. Não tentarei descrever sabores, anchova defumada é sensacional para sashimi.
Pois é, na última quinta-feira um gigantesco barco com 800 gramas de peixe cru ancorou na minha cozinha. Eu e meu metadão devoramos atuns, salmões, anchovas e... Serra e carapau. O primeiro com gengibre ralado e cebolinha, o segundo como veio ao mundo menos os espinhos e a pele, é claro. Todos eles, brancos ou quase brancos, deliciosos.
Aos apreciadores mãos à obra, aos reticentes, coragem, paciência e tentem novamente. Garanto valer a pena.
Quinta-feira teve festa e gostosuras no 22. Valeu flor.
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