30 agosto, 2006

UTILIDADE PÚBLICA

QUERIDOS AMIGOS,

O ARRASTA A REDE

VEM CUMPRIR MAIS UM DE SEUS PAPÉIS.

ABRE ESPAÇO PARA O QUE VOU CHAMAR

UTILIDADE PÚBLICA.

TODA VEZ QUE SE FAÇA NECESSÁRIO,

ESTA PORTA ESTARÁ ABERTA PARA

DEFENDER IDEAIS E SOBRETUDO,

A VERDADE.

CARTA RESPOSTA de ALDIR BLANC para ACM

"Amigos: Estou enviando minha crônica em resposta ao senador ACM que me chamou de "canalha". Não foi possível publicá-la, mas faço questão que ela seja lida pelo maior número possível de pessoas. Por favor, colaborem. Abraços, Aldir Blanc"


"BOLÔ-FEDEX

Leva, meu samba, meu mensageiro, esse recado...

O Sena-Sênior ACM, vulgo Malvadeza, me acusou de ser “um elemento lulista infiltrado” no JB. E concluiu seu arrazoado (?) me chamando de canalha.

Senadô-Skindô, por mais que eu viva nenhum elogio me trará orgulho maior do que ser chamado de canalha por V. Excrescência. Quem lê minha coluna sabe que o pau canta à direita, à esquerda e, claro, no centro, com igual prodigalidade. Espero que a grande famiglia pefelista já tenha providenciado junta médica competente para lubrificar os parafusos do Cacicão. A julgar pelas suas mais recentes declarações, as encrencagens, desculpem, engrenagens, estão precisando de uma lubrificada urgente: ginkgo biloba, piracetan, talvez um viagrinha... O senador, craque em prestidigitação, mais uma vez misturou as bolas: combatividade é muito diferente de baba paranóica escorrendo gravata parlamentável abaixo.

A ojeriza é mútua. Estou farto de maquiavelhos de fraldão deitando regras. Toda essa mixórdia envolvendo valeriodutos, mensaleiros, sanguessugas e saúvas, começa com políticos da sua estirpe. O mecanismo é manjado. Se as denúncias favorecerem meu partido, palmas, vamos apurar. Agora, se a canoa virar, o denunciante passa a bandido e fim de papo, vai ser preciso buscar a propina em outro guichê. A máscara-de-pau que descrevo acima é suprapartidária. Os que não a exibem são as exceções que confirmam as regras vigentes. Quando as regras rompem os diques e escorrem periferia abaixo, não há Lembo Pétala-Macia que evite derramamento de sangue - na maioria dos casos, inocente. Mas o meu negócio não é discurso, é galhofa. Já que falei em bolas misturadas... Dizem que um velho político pefelista, preocupado com as más performances nos palanques, procurou um médico, antigo cupincha de castelo e carteado.

- Tô com um problema, num sabe? Bem na... plataforma de lançamento.

- Hein?

- Pois é. Gases. Uma coisa impressionante. Além das explosões e dos odores, tem hora que chego a levitar. Uma assessora já foi arremessada contra meu contador de caixa 2. Estão hospitalizados. Isso não pode continuar.

O amigo explicou que aquela não era a especialidade dele, mas que pensaria no assunto, conversaria com colegas renomados, faria até pesquisa na internet.

No comício seguinte, o esculápio apareceu com um vidro misterioso, sem rótulo, e entregou ao político:

- É pra...

Mas o tumulto, o puxa-saquismo, os vivas, a euforia bem remunerada impediram a necessária e urgente troca de informações. Cerca de meia hora depois, o SSJE (Secretário para Superfaturamento Junto a Empreiteiras) agarrou o ilustre médico pelo paletó.

- Corre que o Chefe tá pegando fogo nas... nas partes baixas.

- O quê?!?

O socorrista encontrou o parlamentável feito um bebê, sem calças, com uma brutal reação alérgica na proa da região pélvica.

- Mas... Eu mandei você beber a poção e você esfregou nos...

- No calor da luta política, eu confundi peido público com pêlo púbico.

Aldir Blanc"

Até.

27 agosto, 2006

CURTAS



São Paulo, 26/04/2006

CONSIDERAÇÃO

Um acidente na interligação entre Radial Leste e o Elevado Costa e Silva, com a queda de um motoqueiro, é capaz de causar um congestionamento de 8 km. Em consideração a nós, motoristas do dia a dia, os moto-boys poderiam morrer ou correr um pouco menos!
São Paulo, 12/04/2006

Navio Negreiro

Existe um ônibus que circula nas madrugadas e leva para casa os motoristas e cobradores que estavam trabalhando até mais tarde e terminaram o expediente.

Em geral, sai do centro da cidade e vai, casa por casa, deixando as pessoas. Claro, como são funcionários de uma mesma companhia e sendo a distribuição dos ônibus da cidade feita em oito zonas, são praticamente moradores de uma mesma região. Ou quase.
Este ônibus tem o apelido de negreiro.Enquanto a madrugada ainda termina e o dia novo mal principia, poucos carros à rua, luzes amarelas dos postes acesas, movimento menor nas grandes avenidas vazias, Avenida do Estado e marginais mais escuras e alguns homens e mulheres que já saem para o trabalho; outros guerreiros aguardam pacientemente a sua vez de serem entregues a seus lares, a suas famílias, a suas vidas, a tudo aquilo pelo que realmente lutam.
São Paulo, 01/04/2006

Plantão da rádio USP

A polícia do campus procura um assassino perigoso. Se você costuma circular pelas ruas da Cidade Universitária, tome cuidado!
Uma série de ataques esquisitos vem atormentando a vida dos estudantes da USP.
Acompanhe a descrição do assassino; Baixa estatura, feições cerradas, trajando casaco de couro muito duro, aparentando 70 anos, o meliante, conhecido no meio, marginal como Jabuti, costuma agir à noite e come o cérebro de suas vítimas.
Especialistas acreditam que ao comer o cérebro das pessoas, o Jabuti, assimilaria o conteúdo de cada vítima, buscando assim, tornar-se um ser mais inteligente. Esta hipótese, porém, foi descartada depois de ter sido encontrado o corpo de um aluno da Poli.
Não se deixe enganar, este jabuti é geneticamente transformado por experimentos realizados na faculdade de Zoologia, de onde fugiu.
Não tentem capturar o animal, há boatos de que, Jabuti, seja apenas o próprio reitor.

21 agosto, 2006

OVO DE PÁCUA DE CHOCOLATE


foto- Mário C. de Oliveira

São Paulo, 30/03/2006

Semana passada, o serzinho mais doce do mundo, pegou as suas quatro “PETITAS”, foi até a sala e colocou-as dentro de uma gamela indígena que trouxemos da Bahia. Graciosamente aquelas pequenas mãozinhas, colocaram uma ao lado da outra, ao redor da luminária que fica dentro da gamela.

Pensei em chamar a Priscilla para ver, gostaria de fotografar o desprendimento maior, o todo entendimento daquela pequena flor, levando ao altar do sacrifício seus bens mais queridos. Nenhuma fotografia conseguiria captar a essência daquela prova de amor. Era só meu aquele privilégio.

Ana Lua deixou ali, toda sua nenezice, tomando a atitude de se tornar uma menina, não mencionou, ao longo destes dias, sequer uma vez, sua vontade de reavê-las. É nítido, ela se ressente, mas não verbaliza.

Minha filha é motivo de sobra para um caminhão de orgulho do papai. O ovo de Pácua de chocolate rosa, que o papai Noel trouxe estava lá, na gamela, ao amanhecer. Junto dele a certeza cada dia maior;

Ana Lua salvou minha vida !

O CARAPAU E A FLOR


São Paulo, 20/03/2006 (apud 16/03/2006).

Dando continuidade ao clima nostálgico do escritor que não escreveu, quinta-feira que passou, hoje é segunda, Priscilla, minha metade mais brava, trouxe-me um presente inesquecível.

Para quem ainda desconhece um dos sentidos mais generosamente tratado por mim, é o paladar. Ainda garoto, aprendi na mesa de casa a valorizar cada saborzinho diferente em cada almoço e jantar. Embora as dificuldades financeiras fossem grandes, todo esforço era revertido em uma excelente alimentação. Naquela mesinha amarela, da cozinha de flores amarelas, fui introduzido ao mundo da gastronomia.

Hoje, garfadas e garfadas mais sábio, meu prazer aguça a saliva toda a vez que pronuncio a palavra de origem japonesa SASHIMI. Isso mesmo; sou um devorador de peixe cru.

Via de regra, as pessoas preferem o salmão, de cor maravilhosa e textura inconfundível. Entretanto, eu e os sábios orientais, ainda assim preferimos o atum. Com sua tonalidade vermelho-amarronzada, paladar e maciez incomparáveis é a picanha mal passada dos sashimis.

Originalmente em São Paulo, e não Brasil, pois aqui está toda a referência para o assunto, sem bairrismo nem frescura, estes dois peixinhos eram acompanhados de um terceiro, menos famoso, que variava no máximo entre um ou dois tipos de peixe que me fogem à lembrança, desinteressadamente chamados apenas de “brancos”. Efetivamente não perdia em descartá-lo em detrimento dos outros dois, porém...

Cerca de três ou quatro anos atrás, descobri uma peixaria oriental no bairro do Ibirapuera, tendo feito lá descobertas incríveis. A maior delas sem dúvida é a anchova defumada, que só não é o título do texto porque o outro nome é mais talhado para tal. Não tentarei descrever sabores, anchova defumada é sensacional para sashimi.

Pois é, na última quinta-feira um gigantesco barco com 800 gramas de peixe cru ancorou na minha cozinha. Eu e meu metadão devoramos atuns, salmões, anchovas e... Serra e carapau. O primeiro com gengibre ralado e cebolinha, o segundo como veio ao mundo menos os espinhos e a pele, é claro. Todos eles, brancos ou quase brancos, deliciosos.

Aos apreciadores mãos à obra, aos reticentes, coragem, paciência e tentem novamente. Garanto valer a pena.

Quinta-feira teve festa e gostosuras no 22. Valeu flor.

17 agosto, 2006

Para falar de atualidades e primeiras impressões.


São Paulo, 20/03/2006

Hoje teve início a parte prática do meu curso de locução.
Minha professora de “FM” será Deborah Izola, do grupo Estado, formada em jornalismo pela Fiam, ex-rádio USP, detentora de uma voz que já ouvi algumas vezes, marcante e a princípio, competente.
Estou tentando me adaptar a este aparelho em minha boca, que dificulta bastante a minha melhor dicção e detestei ter sido alertado para falhas que efetivamente ocorreram por causa dele.
Continuo ansioso, minha primeira leitura ao microfone foi bastante elogiada pelos colegas e até pela professora.
É isso aí, todo empenho recompensa, obrigado pela aposta e pela torcida, Priscilla, Mamãe e Maria Cláudia. Obrigado pelo sacrifício filhinha, tudo isso não é por você é para você.
Papai te ama.

QUARTA-FEIRA


São Paulo, 16/03/2006 (apud 15/03/2006).

Comecei a quarta-feira dormindo até às 11h40min dando uma “banana” para o tribunal. Devido a um mega-cansaço acumulado, não consegui levantar e mandei mais uma falta que não estava muito nos planos.

Na volta para casa de terça, roubando o rodízio, passei na Juliana para colocar uns separadores nos dentes pré-molares, ou seriam molares? Com a finalidade de colocar as bandas no dia seguinte. O resultado mais uma vez, dentes doloridos. Quase não conseguindo mastigar. Preciso de disciplina e paciência, espero conseguir levar até o final esta aposta no aparelho.

Bem, levei a Ana Lua para brincar com a filha da Juliana, na saída, passei no tribunal para pegar a licença do Ricardo. Por não encontrar a Priscilla fui jantar na mamãe que já estava bem melhor em relação à segunda-feira, tendo inclusive passado no pronto-socorro.

De volta para casa, debaixo de chuva, passei no Ricardo para pegar a assinatura e a procuração.

Agora tenho dentes metálicos, tarraxas, arames e grades na boca.

Maria Cláudia comentou a respeito de uma entrevista na rede Bandeirante a realizar-se com os alunos do curso de dublagem que obtiveram maior destaque. Esta, porém foi adiada.

No fim da noite, uma “secadinha” no Palmeiras pela Libertadores. Esta foi a quarta-feira.

PARABÉNS


São Paulo, 16/03/2006 (apud 14/03/2006).

Olá, prosseguindo com a descrição da semana recém iniciada na pena e quase encerrada na rua, terça-feira.

Terça-feira foi o grande dia da primeira parte do curso técnico de locução.

De calça jeans e camisa florida, rapidamente ensaiei o texto, umas três vezes, apenas uma delas interagindo com os recursos eletrônicos, colocando para fora o que existe de ator dentro de mim. Experiência esta que ao final do dia me deixou esgotado. A ansiedade por fazer aceitavelmente a encenação, a tensão de não possuir o domínio do texto, e a vontade de um dia quem sabe, andar por estes caminhos também contribuíram para que eu ficasse exausto.

Efetivamente, sabia que o resultado para efeito de prosseguimento no curso, pouco importaria. O que interessava era o meu desafio pessoal. Criei boa parte dos textos, duas das três perguntas, elaborei, decorei, compus o figurino e declamei o direito de resposta. Manuseei uma hand-can, pela primeira vez e filmei a enquête no cenário de bar que eu ajudei a criar.

Soltei todas as amarras e travas dando vida ao apresentador do Quizz show. Confesso não ter enxergado ninguém na sala até o final da apresentação.

Sinto-me exercitando a arte de viver em sua plenitude. Ponto para mim.

15 agosto, 2006

AOS QUE BRADAM POR JUSTIÇA E APRENDERAM A ABOMINAR O TERRORISMO


São Paulo, 27/07/06

A tensão aumentou no Oriente Médio nas últimas duas semanas, mas a notícia foi ofuscada pelo circo televisivo de Suzane.

Em uma ação rápida, dizem, o Hezbolah matou oito soldados israelenses e aprisionou dois. Com a intenção de trocá-los por palestinos presos, muitos deles sem previsão de julgamento ou condenação.

A resposta de Israel foi dar início a um bombardeio às cidades localizadas ao sul do Líbano, inclusive a capital, Beirute.

O que causa indignação é o fato de todos saberem que as ligações do Hezbolah são com a Síria, país vizinho, e que o povo libanês não quer a guerra. Como poderia querer? Seu exercito é menor do que o contingente da polícia militar do estado de São Paulo!
Israel destruiu o aeroporto de Beirute, viadutos e pontes, centrais de abastecimento e ataca postos fronteiriços, onde pessoas em desespero procuram fugir do país.

A população civil enterra seus mortos, mais de 500, em meio a bombardeios. Embora pobre e apavorada, dá mostras de civilidade; não houve sequer um registro de saque pelas cidades.

Enquanto isso os EUA aproveitam sua condição de soberanos do planeta para continuar municiando a maior potência militar do oriente, criando condições para tomar posse, via Israel, da última fronteira que lhe falta para cercar a Síria por todos os lados.

Alguns líderes europeus sem sucesso e sem muita vontade, pedem intervenção da ONU.

Nossa sociedade acostumada a arrotar o que lhe é imposto, via TV, goela abaixo, deveria prestar mais atenção no que se apresenta. Desde o dia 11 de setembro de 2001, quando pouco mais de 3000 ocidentais, norte-americanos, morreram no atentado às torres gêmeas, os Estados Unidos atacaram impiedosamente o Afeganistão e o Iraque, destruindo famílias, vilas, cidades, nações, vidas. Construíram a desordem em países que a eles odeiam. Hoje inadministráveis, como bem já perceberam. Torturando, matando. Isto até os mentecaptos telespectadores brasileiros já perceberam. Criaram campos de concentração e expropriaram o petróleo alheio.

O tentáculo Norte-americano, pretensamente oculto, escondido ou não, atrás da estrela de Davi, dá mais um passo na sua brincadeira imperialista. Desafiando o mundo a duvidar de que os ataques promovidos por Israel não sejam atos terroristas. Terrorismo de Estado? Não!
Trata-se de homicídio.
Que me desculpem os judeus de boa vontade, a história está registrando, aos moldes do que fez 60 anos atrás, mais uma vez, horrendos e abomináveis crimes de guerra.

13 agosto, 2006

PARABÉNS, MAS CUIDE-SE MELHOR.



São Paulo, 16/03/2006 (apud 13/03/2006).

Olá, começo tardio de semana, hoje é quinta-feira, temas e mais temas, transitaram em minha mente em momentos que não pude escrever. Sempre que puxei a caneta, a inspiração me deixou.

A semana começou com macarrão ao molho de requeijão e manjericão. Fantástica combinação, domingo na casa da mamãe.

Segunda, novamente lá, um belo risoto de puro tomate, frango e ervilha, pão-de-ló recheado com damascos, doce de leite, nozes e ameixas. Coberto com chantilly e mechas de chocolate meio amargo deixando mais bonito e mais gostoso.

Mamãe sentiu-se muito mal apresentando tontura, suor, empalidecendo, sentindo frio, até o intestino falhou. Foi um susto, a pressão deve ter se alterado também e me custa um pouco entender minha mãe assim fragilizada.

Antes mesmo do final da noite, já estava bem, comemoramos seu 62º aniversário e tenho certeza de que ela ficou muito feliz ao ver as pessoas em sua casa. Amauri veio de Lorena, saindo seis da matina e voltando terça cedinho. Iara que esteve lá no domingo, ajudando no bolo e outras mais, levou o Valentin por quem tenho uma curiosa empatia.

O importante foi a oportunidade de comemorar mais um ano junto dela, espero que isso se repita por muito tempo. Parabéns.

LUA E ESTRELA


São Paulo, 10/03/2006

Ana Lua é a primeira e por enquanto única filha do casal Mário e Priscilla.

Hoje ela deve ter os seus 95, 96 cm de altura, tem dois anos e dez meses, possui bracinhos e perninhas macias e gordinhas, irresistíveis a belas mordidas. Porém morder é anti-didático e estou sendo obrigado a me sacrificar.

Ana Lua possui cabelos lindos e lisos como seda, de cor dourada, com leves toques de castanho claro, que formam um conjunto luminoso. Tiaras e presilhas costumeiramente escorregam, e uma cortininha de franja doce escorre pela testa cobrindo os olhinhos. Nos últimos meses tentamos deixá-los crescer, mas fomos obrigados a cortá-los, menos volume atrás e juruninha na frente.

Olhinhos brilhantes, atentos, curiosos, profundos; meigo olhar descobridor, olhar inteligente, não é vovó?

Bochechas de maçã perfeitas, narizinho de batatinha que é de família e um sorriso branco como só ela mesma, brancos como a minha Lua.

Esta doçura que encanta o papai vai para a escola, adora piscina, passeia na praia à noite, e ama seu ursinho. Sua pureza infantil alimenta minha alma.

ANA LUA É A ESTRELA DO PAPAI.

DIREITO DE RESPOSTA




São Paulo, 09/03/2006

Em Primeiro lugar, gostaria de agradecer à senhora dona de casa ao senhor pai de família, aos jovens, pelo carinho.

Estou aqui para exercer meu direito de resposta neste programa que eu gosto muito, porque o apresentador foi incompetente. Deve ser do PT ou parente da Dona Marta, e caluniou o Paulo Maluf.

Porque o Paulo Maluf, assim como o Faraó Ramsés do Egito que fez a medicina, fez o PAS. Lembre de Péricles, prefeito na época da Grécia antiga, grande realizador como eu, que fez a arquitetura, como Fídias, grande escultor, Paulo Maluf fez o Cingapura os piscinões. Pensando na história de Remo e Rômulo, Paulo Maluf fez o Leve-Leite, Nas estradas romanas, Paulo Maluf fez a Imigrantes, as Marginais, as Águas Espraiadas, o Elevado e no grande exército Lácio, Paulo Maluf colocou a Rota na rua.

Aliás, para vir ao SENAC hoje, se os senhores ou as senhoras não vieram de helicóptero, certamente passaram por uma obra de Paulo Maluf.

E lembrem-se, no dia 3 de Outubro, eu serei pela terceira vez, o melhor prefeito que São Paulo já teve.

Muito Obrigado.

09 agosto, 2006

DIA DA MULHER

São Paulo, 08/03/2006

Muito bem,

À Mamãe, vovó Elisa, vovó Luly, tia Lilina, Doty que ainda era só Doty, Vera Alice, Magali, ainda Márcia Regina, tia Jurema que sempre Memema, mas eu ainda não tinha nascido, à Bokisa.

À Gal Costa, Elis Regina e Maria Bethânia.

À Mamãe, à Comadre, Lourdes, Norma, Dina, Alaíde, Expedita. À tia Ivete, coitadinha, tia Celina, professora Maria Luiza, irmã Claudia, irmã Conceição, irmã Elizabeth que viabilizaram o processo escolar. À Mamãe, à ainda Doty, depois tia Doty.

À Maria Claudia e à Mamãe, tia Anastácia, narizinho, Dona Benta, Emília, Cuca, à Simony.

À Andréa do Sesc, Juliana de Águas da Prata, onde foi mesmo o primeiro beijo?

Para Yara, Ivani, Margot e Suzana, amigas da mamãe e do Boca da Noite, para Lucia e Nell.

Alessandra Garrafa, Gabriela, Cassandra que me fez conhecer a Letícia, para durante muito tempo Márcia.

Para Rubênia, Raquel, Dona Rosária, Marilisa, Réia, Eliana, Paula, Sandrinha, Aninha de Santos, Iracema, Rose, Isis, Isabela, à Mônica Salmaso, Maria Zilda e Nicole Kidman.

À Carolina terapeuta, à prima Renata, à prima Maria Elisa, à tia Adelaide, tia Isabel, tia Anita, à Ivani que nunca vai entender o que houve.

Para Claudia do Costa Manso, Aline da USP, Lucilia do Costa, à Emília, à Martha, à Marie da mamãe, do vôlei e do primeiro emprego. À Ilha Grande, à USP, à música, à poesia, à flor.

Para Dona Nilze, Andréa, para tia Maria e para Marly.

À Maria Claudia de todo dia, outra vez,
À mamãe de todo instante,
Ao Cláudio Jorge,

À Priscilla, mulher que eu amo com quem divido a maior maravilha da vida.

À Ana Lua, razão da minha vida.

À Priscilla, mãe da Ana Lua.

Obrigado.

O BRINQUEDO DA ANA LUA


São Paulo, 07/03/2006

Hoje, em sala de aula, exercitei escutar. A utilização de objetos do cotidiano para obtenção de sons, chama-se “Foley”, não sei dizer se a grafia é esta, mas vou me informar.

As surpresas são enormes; arroz ou feijão em uma panela, resulta em chuva fina. Chapas de raios-X ou jogos americanos chacoalhados fazem trovões. Uma caixa com pedaços de madeira ao trepidar formam uma tempestade. Muitos e muitos outros sons inusitados estão ao alcance das mãos e da nossa criatividade.

O curioso e mais interessante porém, é o fato de que quando executamos a ação e portanto utilizamos todos os sentidos, não conseguimos perceber o resultado do conjunto dos sons produzidos. Mas fechando os olhos e concentrando toda a atenção na audição do material gravado, os sons do pregador, do arroz, da fita, ganham vida e o resultado é realmente surpreendente.

Este era o mecanismo utilizado nas rádios-novela da metade do século passado, todas elaboradas em estúdio, apenas com o recurso dos sons. Ainda hoje esta técnica é utilizada em cinema.Áudios fabricados em estúdio são acrescidos às cenas. A BBC de Londres possui um departamento especificamente voltado para pesquisar e desenvolver novos sons.

Descobri um brinquedo novo para a Ana Lua.

05 agosto, 2006

Minhocão Publicitário


São Paulo, 06/03/2006

Venho notando há algumas semanas, entre os inúmeros “out-doors” espalhados ao longo da via elevada, o vulgarmente horrendo e conhecido “Minhocão”, um pequeno cartaz, fixado estrategicamente, na parede da varanda de um dos malfadados prédios vizinhos a referida via.

Fundo branco, letras pretas, tamanho modesto, em formato retangular, não ocupa sequer um terço da parede. Diz: “Cuidamos bem do site da sua empresa por apenas $290,00”.

O que chama atenção é o fato de ser este um ponto onde o trânsito sempre para. Como o prédio é de esquina, a visualização fica mais clara. Fico imaginando se o próprio anunciante mora ali, ou apenas aluga aquela parede.

A surpresa maior aconteceu hoje, quando voltava do Senac da Lapa e percebi algumas mudanças. As letras pareciam um pouco maiores, talvez o quadro todo fosse maior. Havia agora um “spot” de luz branca, frontal e diretamente incidindo sobre o anúncio. E o mais engraçado, o valor cobrado agora subira para $490,00.

Ao que parece, houve uma excelente resposta à nova mídia. A propósito, no andar de cima agora brilha em verde e vermelho, um pequeno logotipo da confecção “775”.

Quem diria, encontramos alguma serventia para os imóveis à margem do elevado.

O Véio e a Chuva

foto- Mário.C de Oliveira

São Paulo, 05/03/2006

A chuva, forte e insistente, não foi capaz de dispersar os amigos do Elias, que estiveram presentes ao bar “Tocador de Bolachas” na noite deste sábado.

Localizado em uma pequena Rua da Vila Madalena, montado em uma acolhedora casa com jardim, com suas mesas dispostas a ocupar cada pedacinho do exíguo espaço, onde bons músicos e bons amigos se esbarravam no vai e vem da balada.

A decoração, capas de vinil antigas na moldura dos cardápios, tudo remete a boas lembranças desta turma que se curte a mais de 15 anos dividindo muito mais que cervejas em bar.

Foi assim que mais uma vez celebramos um de nossos queridos amigos, desta vez, com um gostinho de saudade antecipada. Mas também com cheirinho de até breve, de volte logo, de seja feliz.

É isso ai, um bar de São Paulo neste sábado de dilúvio não esteve vazio. Lá estava o Véio e os amigos do Véio, como deve ser.